sexta-feira, 29 de maio de 2015

Estudantes visitam Património Ferroviário do Barreiro

O Movimento Cívico de Salvaguarda do Património Ferroviário do Barreiro em parceria com Agrupamento de Escolas de Santo António - Escola Básica 2, 3 c/ Sec. de St. António, realizam um passeio pela Rota do Património Ferroviário do Barreiro no dia 1 de Junho, dia Mundial da criança pelas 15.00 h. O passeio contará com a participação de 25 crianças e 6 adultos.

Este 1º passeio tem como objectivo promover e estimular a transmissão do património cultural e da memória social às gerações futuras. Dar a conhecer á população escolar do concelho a historia ferroviária do Barreiro com mais de 150 Anos e o Património Ferroviário.

O passeio tem inicio na 1ª estação do Barreiro (actuais oficinas da EMEF), rotunda das maquinas, Bairro ferroviario, estação sul e sueste, viagem de comboio até á antiga estação do lavradio (Espaço L), visita á antiga estação e exposição sobre o caminho de ferro no Barreiro e regresso de comboio.

Esta iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal do Barreiro.

Movimento Cívico de Salvaguarda do Património Ferroviário do Barreiro

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Espaço L / Memória Ferroviária em construção


Teatro no Espaço L LABOR #2

Labor #2 faz parte de um projecto teatral do Teatro do Vestido em várias partes sobre a história, função e contradições do trabalho. O trabalho “edifica,” “liberta,” “confere dignidade,” “identidade” – dizem-nos, e desde cedo começámos a pensar no que ‘queríamos ser’, ou ‘aquilo em que queríamos trabalhar.’ A sociedade moderna, como a conhecemos, organizou-se e organiza-se em função do trabalho. Mas mudanças subtis tomaram conta da realidade desta sociedade moderna na qual crescemos, e têm vindo a operar uma transformação no lugar central que o trabalho ocupava até agora. O desemprego galopante – e por vezes escondido por estatísticas enganadoras que contabilizam trabalho precário e estágios profissionais como se de emprego real se tratasse – o esvaziamento dos sindicatos, as questões da contratação colectiva, os polémicos acordos da concertação social, as sucessivas greves – tudo isto nos levou a sair da sala de ensaio para as ruas de algumas cidades a ver o que resta, então, do trabalho – e que lugar é que este ocupa ainda hoje na nossa sociedade. Em Labor #2, investigamos realidades laborais particulares dos concelhos do Barreiro, Moita, Sesimbra, Oeiras, Abrantes e Santarém. Movemo-nos no meio das pessoas, das suas histórias de vida, por entre as ruínas de fábricas, salinas, barcos, e as memórias da resistência anti-fascista e de um tempo – o da revolução – em que tudo estava por inventar. Construímos assim uma espécie de teatro documental, o tipo de teatro capaz de expor a realidade nas suas múltiplas facetas, deixando ao espectador a reflexão possível a realizar. O Teatro do Vestido prossegue com este projecto a sua tentativa de compreensão do presente através de uma convocação da história de Portugal, nomeadamente, fragmentos de uma história que considera ‘invisível’ e esquecida. Labor #1 estreou em Julho de 2013 no Teatro Municipal Maria Matos, em Lisboa.
Direcção e texto: Joana Craveiro
Interpretação: Ainhoa Vidal, Estêvão Antunes, Gustavo Vicente, Rosinda Costa e Tânia Guerreiro
Assistente de encenação: Sabine Delgado
Figurinos: Ainhoa Vidal
Direcção técnica: Carlos Ramos
Técnico: José Pedro Sousa
Produção: Cláudia Teixeira
Assistência no terreno: Igor de Brito
Co-produção: Teatro do Vestido e Artemrede
Apoio: Alkantara, Citemor – Festival de Montemor-o-Velho, Dupla Cena e Espaço L – Estação do Lavradio