A Exposição sobre "Memorias
do Barreiro Ferroviário:
imagens com som" estará
patente no Cais coberto do Espaço L, a partir do dia 14 de Abril, com
inauguração prevista às 18 horas
do mesmo dia.
Esta exposição é composta por 10
fotografias em grande formato, acompanhadas
de som envolvente e referente à respectiva imagem, o
vapor, o diesel, os sons
dos comboios na estação do
Barreiro, etc. , o que nos leva a
outra dimensão e nos faz
recordar os tempos áureos do
Barreiro.
A 26 de Agosto do ano de
1854, saiu um
decreto aprovando um contrato
adicional, no qual se determinava que ficasse no Barreiro a estação términus do caminho de ferro a sul do Tejo.
A Companhia dos Caminhos de Ferro ao Sul do
Tejo, a que chamavam
«brasileira», constituída por vários capitalistas tomou conta dos
trabalhos, iniciados a 11 de Setembro de 1855.
A 2 de Fevereiro de 1859, encontrava-se
já pronta a linha até Vendas Novas,
tendo sido inaugurada pelo Rei D. Pedro V que
a percorreu acompanhado
da rainha D. Estefãnia,
do seu pai D. Fernando, e de numeroso
séquito, num comboio aprontado para o efeito.
O Barreiro
assistiu ao culminar da era do vapor, com presença das mais potentes máquinas
de ferro que circularam no Sul e Sueste. No princípio dos anos 60 chegariam as
máquinas diesel.
Em 2004 com a travessia do comboio
pela Ponte 25 de Abril e a construção de
um novo terminal ferro/fluvial, Iniciou-se um
processo de desindustrialização ferroviária, o que no contexto cultural actual significa
o abandono desta nossa herança
social ferroviária e dos valores inerentes ao Património dos Caminhos-de-Ferro.
Hoje apenas restam os
comboios da linha Sado e umas oficinas com pouco trabalhadores e perspectivas de
futuro, também, pouco animadoras.
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